quinta-feira, 26 de abril de 2012

Quelen N.




Eu não sei como começar, são tantas as razões, tantos fatos, enfim; deixe-me falar um pouco de mim. Eu sou aquele homem-moleque, sonhador, com complexo de herói, que acredita no amor, que se perde nesse mundo onde os românticos não se encaixam, eu sou aquele que cara desmotivado e desleixado, mas que pelo motivo certo move o mundo, então, ainda bem jovem conheci uma garota – essa é você – linda, nossa nem consigo acreditar que tive tanta sorte – foi a primeira coisa que eu pensei, tolo nem sabia o quão difícil tudo seria a partir daquele ponto – lhe contei meus sonhos, lhe contei o que almejava, ela riu – encantadoramente diga-se de passagem – lhe contei também os meus medo, e fomos nos aproximando, quanto tempo faz isso? Tem muito tempo, por volta dos Nove anos, é difícil saber ao certo quando se tem a nítida impressão de que você esteve sempre lá; e essa foi a primeira vez em que você roubou toda a minha atenção, ali num banco de igreja com uma multidão de pessoas em volta e percebendo apenas você.
E na primeira vez em que aceitei que sou apaixonado por você, foi você quem me motivou a continuar avançando sempre e nunca desistir dos meus sonhos, mesmo que eles estejam mais longe do que serial o ideal de que eles estivessem.
Também foi você quem me fez fazer a primeira loucura de amor, foi por você que eu sair do trabalho antes do expediente acabar só para te ver dançar.
Foi você quem me incentivou a escrever quando eu ainda só desenhava.
Foi você quem me fez escolher uma escola longe de casa para estar perto de uma garota que nem gostava de mim, me suportava não sei nem por que.
Foi você quem fez de mim um homem romântico, que moldou muito do meu caráter.
Foi você quem primeiro me reconheceu como um homem e não mais um moleque – e foi bem difícil crescer.
Foi você que nunca me abandonou, que sempre me inspirou e que primeiro me chamou de melhor amigo.
Foi você o meu primeiro amor, a minha primeira dor; foi você que me descontrolou, mas que sempre me aceitou assim como eu sou.
Foi você quando eu ainda não sabia diferenciar amor de paixão.
Foi você quem me fez ouvir musica romântica, que mudou a minha semântica e me fez feliz por estar doente de amor.
Foi você quando eu não sabia amar, não sabia respeitar, não sabia encantar.
Foi você que me surpreendeu quando nada mais me fazia sorrir.
Foi você quem sempre brigou comigo por motivos banais, mas, foi você que me ensinou como pedir desculpas e me ensinou a perdoar.
Foi você que esteve ao meu lado quando fiz juras de amor num papel que acabou desbotado o que me fez sofrer.
Foi você a minha maior duvida de minha vida quando quase escolhi outra para mim.
Foi você quem me fez querer ser melhor; foi você quem me apelidou de “anjoO” e fez de mim seu herói.
É você que releva os meus defeitos, que confia no meu jeito e ainda me diz que para você eu sou perfeito.
E no fim? No fim você foi a minha maior alegria o brilho do meu dia, mas quem também me fez chorar, é você o meu mal e o meu bem, minha doença e minha cura e a quem nunca vou deixar de amar – incrível como quando tento falar de mim, saem tantos “você”. O que de fato não é ruim já que quero te mostrar que sempre foi você, mesmo antes de eu te dizer ou até mesmo de eu saber; foi você no inicio de tudo quando eu não sabia amar, e no meio conturbado quando não tive coragem de te abandonar, ainda é você quem me incentiva a sonhar que no fim será como nos contos de fada com um “Felizes Para Sempre”, nunca vai deixar de ser você, mesmo no fim dos tempos e quando o tempo não mais contar. Acabei fugindo do meu intuito que é o de te parabenizar, hoje é seu aniversário um dia alegre, desculpa por essa homenagem de quinta, a idéia foi te mostrar o quanto você é especial e o porquê dessa minha fascinação por você, o porque das minhas mãos soarem, minha respiração ficar disforme e eu estar sempre aqui esperando que você me diga “sim”, e sempre estar disposto a fazer qualquer coisa para te ver feliz; Porque sempre foi você, é você e nunca vai deixar de ser você – Quelen Nascimento você é o meu amor e eu não consigo pensar em nada diferente de “Eternamente” quando eu penso em te ver feliz, então esse é o meu desejo para você, que todos os seus dias e não só hoje sejam os mais felizes, Feliz Aniversário !

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Conclusões Não São Soluções


“Chegando em casa havia dentro de mim 3 certezas e todas as duvidas.

1 – Eu tinha uma paixão, da qual nem mesmo o nome eu sabia, apenas havia lhe visto passar pela rua com seu corpo lindo, rosto lindo, seu sorriso lindo, seu cabelo preso em um rabo de cavalo também lindo, e algo inusitado na cabeça, um papagaio.

2 – Eu já amava alguém, um alguém que conheço desde a infância, alguém com quem já briguei centenas de vezes e já fiz as pazes outra centena, alguém a quem mesmo em brincadeiras já jurei amor eterno em mil juras, alguém que sempre esteve do meu lado mesmo quando não estávamos perto, e que me fazia bem por apenas existir, alguém que me fazia suar as mãos quando estava por perto e enlouquecer quando esteve longe, então eu amá-la explica tudo isso, é eu amo a Quelen, Quelen Capuleto, o que seria romântico, se irônico ou talvez até trágico, seu sobre nome é Capuleto como o da Julieta do Shakespeare e o meu é Montecchio como o do Romeu que faz par com a moça do Romance.

3 – Eu não deveria chegar perto de nenhuma das duas, ambas poderiam ser o meu calcanhar de Aquiles.

Mas justo nesse ponto as duvidas começam, como explicar isso para um coração adolescente?” 


Trexo do 2 cap. de John M. terminado o 
esboço ontem a noite assim que revisar, a 
galera que leu o 1 vai acompanhar o segundo,
 abraçose desculpa a demora e a falta de material
 no blog, ando um pouco ocupado e sem pc.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Ultima Dança ♪ - (Flightless Bird, American Mouth)


E mais uma vez me vejo perdido em você, te tenho aqui comigo, chega a ser difícil de acreditar, mas também sei que você se vai assim que puder alçar voou de novo querida, e eu te pergunto isso de maneira imprudente, mas não impensada, eu acreditei na confirmação da idéia e a confirmação veio, então eu te pedir para dançar comigo uma ultima dança, uma ultima musica em uma ultima noite, e essa expressão teve mais “ultimas” que eu gostaria que tivesse, mas você aceitou, e nós bailamos abraçados por 3 minutos e 41 segundos infinitos, de sentimentos confusos, palavras amarradas à garganta, lagrimas que não rolaram e todo um universo de expressões que não se expressaram. Mas não nos desgrudamos, pude ouvir seu coração mais uma vez e sentir o seu calor mais uma vez, tocar seu rosto mais uma vez e bailar contigo mais uma vez, e me desligar do mundo também, essa dança foi um passaporte ao nosso universo paralelo, criado por nós e para nós, e foi inexpressável tudo isso, intenso como o nosso primeiro beijo e desesperado como o ultimo beijo, foi arbitrário, não deveríamos ter nos entregue assim, porem foi magico e divino como o mar ao reencontrar o Sol após um longo dia maior que os demais, você me abraçou um abraço de 1000 anos de saudade e até me beijou como se há outros 1000 anos não o fizestes, mas neste ponto eu acordo e te vejo lá esperando que eu te diga algo após me confirmar que sumirá mais uma vez, eu tímido e nervoso, desapontado ao acordar do sonho acordado não lhe peço a nossa ultima dança, não sinto teu calor, nem teu coração, não te abraço e não te beijo a boca, apenas te beijo a testa em sinal de respeito e te deixo ir. Guardo os meus pensamentos apenas para mim, e sorrio para que não desconfies de nada, afinal não quero lhe ver intrigada, afinal quero lhe ver bem, afinal eu te amo. 

Ps. Aos que leem, peço-lhes desculpas sinceras,
ando sem tempo para postar meus textos, ando 
sem tempo até de escrever, e tou com um novo 
projeto do qual vocês teram noticias em breve.