E mais uma vez me vejo perdido em
você, te tenho aqui comigo, chega a ser difícil de acreditar, mas também sei
que você se vai assim que puder alçar voou de novo querida, e eu te pergunto
isso de maneira imprudente, mas não impensada, eu acreditei na confirmação da
idéia e a confirmação veio, então eu te pedir para dançar comigo uma ultima
dança, uma ultima musica em uma ultima noite, e essa expressão teve mais “ultimas”
que eu gostaria que tivesse, mas você aceitou, e nós bailamos abraçados por 3
minutos e 41 segundos infinitos, de sentimentos confusos, palavras amarradas à
garganta, lagrimas que não rolaram e todo um universo de expressões que não se
expressaram. Mas não nos desgrudamos, pude ouvir seu coração mais uma vez e
sentir o seu calor mais uma vez, tocar seu rosto mais uma vez e bailar contigo
mais uma vez, e me desligar do mundo também, essa dança foi um passaporte ao
nosso universo paralelo, criado por nós e para nós, e foi inexpressável tudo
isso, intenso como o nosso primeiro beijo e desesperado como o ultimo beijo,
foi arbitrário, não deveríamos ter nos entregue assim, porem foi magico e
divino como o mar ao reencontrar o Sol após um longo dia maior que os demais, você
me abraçou um abraço de 1000 anos de saudade e até me beijou como se há outros
1000 anos não o fizestes, mas neste ponto eu acordo e te vejo lá esperando que
eu te diga algo após me confirmar que sumirá mais uma vez, eu tímido e nervoso,
desapontado ao acordar do sonho acordado não lhe peço a nossa ultima dança, não
sinto teu calor, nem teu coração, não te abraço e não te beijo a boca, apenas
te beijo a testa em sinal de respeito e te deixo ir. Guardo os meus pensamentos
apenas para mim, e sorrio para que não desconfies de nada, afinal não quero lhe
ver intrigada, afinal quero lhe ver bem, afinal eu te amo.
Ps. Aos que leem, peço-lhes desculpas sinceras,
ando sem tempo para postar meus textos, ando
sem tempo até de escrever, e tou com um novo
projeto do qual vocês teram noticias em breve.
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