quarta-feira, 18 de abril de 2012

Conclusões Não São Soluções


“Chegando em casa havia dentro de mim 3 certezas e todas as duvidas.

1 – Eu tinha uma paixão, da qual nem mesmo o nome eu sabia, apenas havia lhe visto passar pela rua com seu corpo lindo, rosto lindo, seu sorriso lindo, seu cabelo preso em um rabo de cavalo também lindo, e algo inusitado na cabeça, um papagaio.

2 – Eu já amava alguém, um alguém que conheço desde a infância, alguém com quem já briguei centenas de vezes e já fiz as pazes outra centena, alguém a quem mesmo em brincadeiras já jurei amor eterno em mil juras, alguém que sempre esteve do meu lado mesmo quando não estávamos perto, e que me fazia bem por apenas existir, alguém que me fazia suar as mãos quando estava por perto e enlouquecer quando esteve longe, então eu amá-la explica tudo isso, é eu amo a Quelen, Quelen Capuleto, o que seria romântico, se irônico ou talvez até trágico, seu sobre nome é Capuleto como o da Julieta do Shakespeare e o meu é Montecchio como o do Romeu que faz par com a moça do Romance.

3 – Eu não deveria chegar perto de nenhuma das duas, ambas poderiam ser o meu calcanhar de Aquiles.

Mas justo nesse ponto as duvidas começam, como explicar isso para um coração adolescente?” 


Trexo do 2 cap. de John M. terminado o 
esboço ontem a noite assim que revisar, a 
galera que leu o 1 vai acompanhar o segundo,
 abraçose desculpa a demora e a falta de material
 no blog, ando um pouco ocupado e sem pc.

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